Ser mãe, é não se preocupar com as mudanças que o corpo sofrerá após uma gestação; é saber que nunca mais ficará sozinha – nem mesmo na hora de ir ao banheiro;
É pegar um doce para comer, e sentir que uma mão pequenina o puxou para longe;
É em alguns momentos, tornar-se a última na hora de se alimentar;
É responder perguntas do tipo: “Tem coragem de ter mais filho, ou vai parar por aqui?”
Ser mãe, é correr o risco de não ter mais o nome presente na lista de promoção trabalhista de uma empresa;
É não ser mais tão desejada pelos amigos;
É estar sorridente logo no alvorecer, e exercer todo trabalho normalmente mesmo após uma noite mal dormida.
É parecer malvada quando diz NÃO para a TV, NÃO para o celular;
Ou uma “bruxa” quando diz: – Come esse brócolis!
Mas também é parecer uma anjo reluzente, que na madrugada espia e vigia seu bebê.
É desejar que o filho cresça, e depois envolver-se na nostalgia de querer voltar no tempo;
Ser mãe, é ceder apoio e amor em qualquer fase da vida, não se importando com idade, aparência ou religião;
É vencer o medo de andar de avião, para visitar o filho que se mudou para longe;
É descobrir que consegue exercer tarefas; para as quais antes pensava que não tinha talento;
É redobrar o cuidado com medidas de segurança, pois sabe que sua vida, não pertence mais a si mesma.
É também ser criticada quando os ataques de birra de um filho não param;
É receber todos os olhares quando um choro incomoda uma reunião;
É não se importar com o que as pessoas pensam, desde que sua função seja cumprida para o bem do outro.
É receber abraços e pulos vibrantes de alegria todo dia quando chega em casa, como se tivesse passado um ano inteiro distante;
Ser mãe, é tornar-se uma motivadora, ao olhar um rabisco desenhado e dizer: Que bela arte!”
É aproveitar as pequenas oportunidades ou o crepúsculo para escrever aquele texto, realizar aquele cálculo, prosseguir aquela costura, ou ler quele livro;
É ser surpreendida com um recadinho de amor, ou florzinha durante o dia;
É criar e preparar filhos para o mundo, e não para si mesma;
Por isso, ensinamentos e estímulos de independência são um dos maiores presentes que uma mãe pode dar.
Ser mãe, é sentir-se perfeita em qualquer coisa, menos em seu ofício, pois sempre tem a impressão de que falta algo.
É aprender com a inocência de um filho, como ganhar o passaporte para o céu;
Ser mãe, é viver uma festa diária.
É ser forte e frágil ao mesmo tempo;
É ser feliz por saber que sua dedicação e empenho sempre valerão a pena; não para si mesma, mas para o outro.
É descobrir que dar, é melhor do que receber.
É… Mãe é Tudo de Bom!
Acho que as mães, podem ser consideradas até a “mulher maravilha” do mundo real.
Os “a mais” que uma mãe pode fazer, cujos olhos dos homens (sociedade) muitas vezes não veem, é contemplado e admirado por Deus, que coloca diariamente no coração dessa mulher, um novo renascer e o brado dom de se reinventar e atuar em um cenário que para muitos é surreal.