“Os filtros e maquiagem podem esconder a obscuridade que há no coração, mas a verdadeira felicidade é percebida até mesmo na simplicidade de um olhar”
Normalmente olhamos para as pessoas ricas, com suas poupanças cheias no banco, filhos criados em mansão, carro de luxo na garagem, e pensamos: “Estes sim são felizes!” Observamos também as atrizes da televisão, que investem em plásticas, silicones, apliques e tratamentos que elevam ao clímax da perfeição e beleza; logo, concluímos: “A plenitude existe apenas para alguns!”
Frequentemente temos o hábito de colocar a felicidade em um estágio distante e inatingível. Taxamo-la como um produto de alta escala, produzido e fabricado somente para utilização de poucos. Contudo, a alegria é algo que se pode comprar ou pagar? Se assim o for, porque razão milionários cometem suicídio? Porque cantores de sucesso como Anitta, Rihanna e Justin Bieber tiveram depressão? Talvez, alguns afirmem que foi por “pura frescura”, mas a resposta autêntica é: não se sentiam felizes!
Talvez este seria o momento para colocar aquele emoji que representa o sentimento de espanto, pois podeis questionar: “Como assim não sentiam alegria?” A realidade é que felicidade não pode ser vendida e nem comprada. Por isso, não importa quanto dinheiro você tenha no banco, a casa onde mora, o carro que dirige, ou até mesmo a pessoa que tenha ao seu lado. Plenitude não é ter, mas ser.
Um indivíduo grato, sente regozijo; uma pessoa amorosa, sente alegria; um ser piedoso, sente-se pleno. Felicidade é um sentimento genuíno, e este, vem de dentro de cada um.
Por isso, podem roubar-lhe tudo, menos a magia de sentir seu coração bater sem qualquer esforço humano; podem tirar-lhe tudo, mas não o milagre de ver uma planta crescer; podem lhe esquivar de muitos eventos, exceto da oportunidade de ajudar alguém que tem menos em relação a você.
O sorriso de uma criança, o cantar de um pássaro, a brisa suave, a chuva que regenera; todas estas coisas expressam felicidade. E ela está disponível a todos. Talvez não vemos porque estamos demasiadamente ocupados com o que os outros possuem ou fazem.
A felicidade não pode ser medida, muito menos dosada, pois, ela é ilimitada. Está disponível em toda parte! Só temos que abrir os olhos e ver. A alegria está nas coisas simples, mas ao mesmo tempo, gigantes da vida.
Comece a valorizar aquele abraço apertado de um familiar ou amigo, o latir do seu cachorro quando chega em casa, aquela xicara de café quentinho que toma toda manhã, aquele recadinho ou docinho que um colega deixa no seu ambiente de trabalho. Valorize, inclusive, o ar que respira, os pés que podem sentir a grama molhada, as mãos, os olhos… Valorize tudo que há em você e em sua volta. As coisas que consideramos insignificantes, às vezes, se tornam as mais valorosas quando perdidas.